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A juíza Lyanne Pompeu de Sousa Brasil, titular da Comarca de Vara Única de São Bernardo, vai presidir na próxima sexta-feira (14), uma sessão do Tribunal Júri na unidade judicial. A sessão de julgamento trará como réu Edilmar Viana Tomaz. Ele está sendo acusado de ter matado a tiros Fernando Ferreira da Silva. Edilmar era carcereiro da Delegacia de São Bernardo. De acordo com a denúncia do caso, o assassinato aconteceu em 4 de outubro de 2012.

Segue destacando que, no dia citado, a polícia recebeu a informação de que Fernando Ferreira da Silva estava agitado, jogando pedras em um veículo que fazia propaganda sonora. Ele ainda estava ameaçando as pessoas ao redor que tentavam impedi-lo. Continua relatando que, antes de se dirigirem ao local, os policiais militares foram até a Delegacia de Polícia Civil e pediram auxílio ao policial Daniel, que os acompanhou, levando junto os carcereiros Francisco e Edilmar Tomaz. 

Quando chegaram ao local, eles avistaram Fernando, que estava agitado e portando um facão nas mãos. Ato contínuo, tentaram imobilizá-lo, mas Fernando conseguiu se soltar e começou a arremessar pedras na direção dos policiais, atingindo a cabeça do Sargento Albeci. Em seguida, o sargento disparou, acertando a perna da vítima. 

CASA ARROMBADA

Mesmo ferido, Fernando teria continuado a jogar pedras contra os policiais. Em seguida, a vítima correu para dentro de casa e trancou a porta, segurando a maçaneta por dentro. Algumas pessoas, entre as quais Edilmar, que estava armado, forçaram a porta, com chutes e empurrões. Quando conseguiu arrombar a porta, Edilmar teria desferido um tiro em Fernando. Mesmo atingida, a vítima abrigou-se no interior de seu quarto, tendo sido seguida pelo acusado, que, após arrombar a porta, efetuou mais três disparos contra Fernando. Ele faleceu em decorrência dos disparos. Edilmar Viana Tomaz respondeu ao processo em liberdade.

A sessão ocorrerá no Salão do Júri do Fórum de São Bernardo. Uma segunda sessão do Tribunal do Júri está marcada para o dia 18 de outubro e trará como réu Adriano da Silva, denunciado sob acusação de ter matado Emanoel Divino Barroso da Silva, em 23 de março de 2016.

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