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Comarca de Penalva recebe visita do corregedor da Justiça

Publicado em 28 de Nov de 2025, 16h20. Atualizado em 28 de Nov de 2025, 16h28
Por ASCOM CGJ-MA

A última visita da itinerância do corregedor-geral da Justiça neste ano, desembargador José Luiz Almeida, que começou no início da atual gestão e já ultrapassou 100 comarcas, ocorreu na Comarca de Penalva, nesta quinta-feira (27).

A equipe foi recepcionada pela juíza Julyanne Maria Ribeiro Bernardes e pelo secretário Helton Ferdinandes, para um acompanhamento próximo dos resultados alcançados pela unidade.

Normalmente, o curso da visita envolve a chegada do corregedor com os dados das unidades judiciais extraídos do Painel de Indicadores da Corregedoria. Desta vez, porém, foi a própria magistrada quem fez questão de recebê-lo com o relatório em mãos, apresentando os excelentes avanços obtidos pela comarca no último ano.

Com um acervo de 3.029 processos, considerado elevado, a unidade também registra números positivos. Somente em 2025, foram proferidos 1.710 julgamentos. A comarca se destaca nas áreas de feminicídio, violência doméstica, medidas protetivas de urgência, ações de saúde e tribunal do júri — com cinco sessões realizadas apenas neste mês. Todas as Metas Nacionais para as quais a unidade possui competência já foram cumpridas. Atualmente, a comarca aparece com “alto desempenho” nas Metas 1 e 2 no Ranking das Metas.

Os principais desafios da unidade se concentram nas ações penais, em razão da ausência de promotor titular, e no volume de demandas predatórias. Apesar disso, há retornos positivos da advocacia local quanto ao trabalho desenvolvido.

Posteriormente, em diálogo com os servidores, o corregedor destacou os bons resultados, parabenizando a equipe e ressaltando o perfil humanizado da magistrada.

“Ao chegar aqui, perguntei à juíza, na frente de vocês, se ela sabia o nome de cada um, e pedi que ela falasse. Fiz essa pergunta porque, infelizmente, às vezes chegamos a uma unidade e o magistrado não é próximo de sua equipe, nem sabe o nome das pessoas. Costumo dizer que, se o juiz não for humanista, nunca será um bom juiz. O ser humano foi feito para ser bem tratado”, destacou.

Ao final, a juíza também ressaltou o trabalho de acompanhamento da CGJ-MA, que, segundo ela, cobra, mas orienta:

“Estávamos todos na expectativa dessa visita. Costumo dizer a eles que a Corregedoria, na figura do corregedor, é rigorosa, mas oferece todos os meios e caminhos para que possamos cumprir as metas.”

 


Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
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