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Campanha do TJMA explica o que é halitose, causas e como prevenir

O dentista Marcos Costa, da Divisão Odontológica do Tribunal, relata que o mau hálito, como é mais conhecido, não é uma doença em si, mas um indício de algo errado no organismo

Publicado em 13 de Out de 2025, 9h30. Atualizado em 13 de Out de 2025, 9h39
Por Ascom/TJMA

A campanha Dicas de Saúde, do Tribunal de Justiça do Maranhão, trata nesta semana de algo que afeta uma parcela significativa da população, em algum período da vida: a halitose, mais conhecida como mau hálito. O dentista Marcos Costa, da Divisão Odontológica do TJMA, conta que é importante ressaltar que a halitose não é uma doença em si, mas um indício de que algo no organismo, em especial na cavidade oral, pode não estar funcionando de forma correta.

O cheiro desagradável exalado ao conversar ou expirar, que por muitas vezes é percebido por pessoas ao redor, e não por quem o possui, pode gerar constrangimentos sociais e impactar na autoestima", relata o odontólogo.

Marcos Costa aponta a má higiene bucal como principal causa da halitose.

Quando não há escovação adequada dos dentes, da língua e o uso do fio dental, os restos de alimentos se acumulam e servem de combustível para bactérias que liberam compostos sulfurados voláteis, que são causadores do odor fétido", explica.

Segundo ele, outras causas podem levar a essa condição, como alterações na gengiva (gengivite e periodontite), boca seca (xerostomia), jejum prolongado, tabagismo e problemas sistêmicos, como refluxo gastroesofágico e diabetes.

“É importante pontuar que a halitose constante deve ser investigada, para que haja o diagnóstico de sua origem”, alerta Marcos Costa.

PREVENÇÃO

O odontólogo reforça que a prevenção para esta condição se inicia com uma boa higiene bucal. 

Escovar os dentes e usar o fio dental após as refeições e escovar a língua, em especial sua parte posterior, onde há uma maior concentração das bactérias, por ser uma região anaeróbica (com pouca presença de oxigênio)", recomenda.

Marcos Costa diz que o uso de enxaguantes bucais pode ser útil – embora não substitua a escovação – e deve ser utilizado sob orientação de um dentista. Fala que a hidratação é de suma importância, pois a saliva contribui para manter a boca limpa naturalmente e o pH equilibrado.

É fundamental a consulta com um dentista regularmente, duas vezes ao ano, no mínimo. Nesta visita ao dentista, é possível diagnosticar de forma precoce os sintomas de doenças bucais que podem estar causando halitose", enfatiza.

Ele lembra que, caso esta condição se apresente de forma persistente, mesmo com a boa higiene, o dentista poderá encaminhar o paciente para especialidades médicas, integralizando o tratamento.

O crucial é compreender que a halitose tem tratamento e, com os cuidados pontuais, é possível manter o hálito sempre fresco e saudável", finaliza Marcos Costa.

Agência TJMA de Notícias
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