O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) iniciou a implementação de automação de atos ordinatórios e outros procedimentos no Processo Judicial Eletrônico (PJe), a previsão é concluir o lançamento a partir de 12 de abril. A iniciativa, conduzida pela Coordenadoria do PJe, busca enfrentar o acúmulo de processos paralisados nas secretarias judiciais por pendências que se referem exclusivamente à prática de atos ordinatórios.
O Coordenador do PJe, Rodrigo Otávio Terças Santos, destacou os benefícios da inovação para garantir celeridade processual e uma maior prestação jurisdicional.
"A automação desses atos representa uma medida eficaz, já reconhecida por outros tribunais e pelo próprio Conselho Nacional de Justiça", explica.
PRINCIPAIS AUTOMAÇÕES IMPLEMENTADAS
Entre os principais fluxos automatizados que serão disponibilizados, destacam-se:
PRÓXIMAS ETAPAS
Em uma segunda etapa do projeto, serão incluídos outros atos ordinatórios, além da automação de minutas e contagem de prazo. Para garantir a correta utilização das ferramentas, serão realizados vídeos explicativos sobre o funcionamento de cada automação, disponibilizados aos magistrados e servidores das unidades jurisdicionais.
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
A iniciativa também está alinhada ao projeto "Processos em Movimento" da Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão, evitando paralisações processuais que dependam exclusivamente de ações para impulsionar a tramitação e não exijam decisão do magistrado.
"Essas automações são essenciais para o deslinde das ações judiciais e vêm para melhorar a prestação jurisdicional, conferindo maior celeridade aos processos", destaca o documento enviado à Corregedoria Geral de Justiça. Os fluxos foram desenvolvidos pela equipe da Coordenadoria do PJe, com apoio técnico do servidor Benedito Monteiro e apoio negocial de Ricardo Dias Moreira, além da equipe de desenvolvimento da Infox e PDCase.
As automações foram projetadas considerando situações que envolvem o maior número de casos possíveis, evitando que processos fiquem paralisados desnecessariamente nas secretarias judiciais. A iniciativa observa os parâmetros normativos estabelecidos pelas Resoluções nº 455/2022 e nº 569/2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), principalmente quanto aos requisitos de intimação eletrônica e segurança jurídica dos atos processuais.
Na última reunião do Comitê Gestor Nacional do PJe, realizada em março deste ano, a iniciativa do TJMA foi amplamente elogiada, sendo considerada uma das providências preliminares para futura inserção no Código Nacional do PJe.
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