O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Froz Sobrinho, recebeu no Gabinete da Presidência, nesta terça-feira (18/6), o presidente da empresa Greenshield Brasil Inovações Tecnológicas Ltda, Adriano Marcus Carias Mühlstedt e o diretor Walfredo Dantas; o presidente do Instituto Aldeia Tukàn, Cacique Sílvio Guajajara, a diretora executiva Fabiana Guajajara, a diretora jurídica Isabella Pearce e a diretora de Relações Institucionais, Ana Carolina Jordão.
O objetivo da reunião foi apresentar ao desembargador Froz Sobrinho a oportunidade e possibilidade de os povos originários, principalmente da reserva Araribóia, serem beneficiados por meio do crédito do carbono – que visa a diminuição dos gases de efeito estufa, que provocam diversos problemas ambientais associados às mudanças climáticas.
O desembargador Froz Sobrinho se mostrou bastante receptivo em apoiar a proposta que visa favorecer os povos originários, orientando sobre os procedimentos a serem executados para a concretização do projeto.
O presidente da empresa Greenshield Brasil, Adriano Marcus Carias, falou que a finalidade desse projeto é favorecer a comunidade Araribóia, que poderá ter sua própria receita e desenvolvimento nas próprias comunidades indígenas.
O presidente do Instituto Tukàn, Cacique Sílvio Guajajara, ressaltou a importância do momento para os povos indígenas. “É um momento bom, estamos na segunda etapa dessa conversa de alinhamento, entendimento entre a empresa e os povos indígenas, e essa aproximação de como funciona os créditos, esse primeiro passo é importante”, disse.
TERRA INDÍGENA ARARIBÓIA
A Terra Indígena Araribóia localizada no sul do Estado do Maranhão, engloba os municípios de Arame, Buriticupu, Amarante do Maranhão, Bom Jesus das Selvas e Santa Luzia. Possui 413.288 hectares de área e foi demarcada em 1982. Na área habitam quase dez mil indígenas dos povos das etnias Tenetehara/Guajajara e Awá-Guajá.
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