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A Escola Superior da Magistratura do Maranhão (ESMAM) concluiu, na última quinta-feira (28/8), o curso “Audiodescrição para uma comunicação mais acessível”, direcionado a servidores do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). A formação, com carga horária de 16 horas, combinou atividades síncronas e assíncronas, e capacitou os participantes para o uso da audiodescrição em conteúdos de comunicação institucional.

A audiodescrição é um recurso de tecnologia assistiva que traduz imagens em palavras, promovendo acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Além disso, também pode beneficiar públicos como pessoas idosas, com deficiência intelectual, dislexia ou baixo letramento.

Realizado pela plataforma de ensino a distância da ESMAM, o curso foi conduzido por Andressa Cabral da Costa da Silva, especialista em acessibilidade cultural. As aulas abordaram desde os fundamentos teóricos da audiodescrição até a produção prática de roteiros aplicados a fotografias e vídeos institucionais.

A tutora do curso, Andressa Cabral, destacou a relevância da oficina para o fortalecimento da acessibilidade na comunicação institucional. A proposta foi trazer a reflexão sobre o recurso da audiodescrição para que as redes sociais dos órgãos jurídicos sejam acessíveis. Foi uma experiência intensa, em quatro dias de encontros nos quais falamos sobre a importância da audiodescrição, o público-alvo, e como aplicar esse recurso em cards, fotografias e vídeos. Mais do que atender a uma obrigatoriedade, o objetivo é pensar em formas de promover de fato o acesso das pessoas com deficiência visual às informações.”

A programação contemplou quatro encontros ao vivo (14, 21, 25 e 28 de agosto), além de atividades assíncronas de produção de material. Os participantes finalizaram a formação com a apresentação de trabalhos aplicados em formato de exposição virtual.

Para a jornalista Bruna Castro, que atua na Assessoria de Comunicação da ESMAM e participou do curso, a motivação foi compreender de forma mais profunda os recursos de acessibilidade. “O que me motivou a me inscrever no curso de Audiodescrição foi o interesse em compreender melhor os recursos de acessibilidade. Acredito que a audiodescrição é uma ferramenta essencial para promover a inclusão, garantindo igualdade de acesso à informação e ao conhecimento. Além disso, busco adquirir habilidades que possam ampliar minha atuação profissional e contribuir de forma mais efetiva para a construção de uma sociedade mais acessível e inclusiva.”

A iniciativa buscou não apenas transmitir técnicas, mas também fomentar debates sobre acessibilidade e inclusão no âmbito da comunicação do Judiciário maranhense.

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