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Exame Nacional da Magistratura ocorreu nesse domingo, 18/5

Mais de 400 bacharéis em Direito participaram da terceira edição no estado do Maranhão

Publicado em 20 de Mai de 2025, 11h35. Atualizado em 20 de Mai de 2025, 12h01
Por Ascom/Enfam

O terceiro Exame Nacional da Magistratura (Enam) foi realizado no último (18/5), em todas as capitais do País. Organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), a habilitação é obrigatória para os bacharéis em Direito que tenham interesse em participar de concursos da magistratura promovidos pelos tribunais regionais federais, do trabalho, militares, dos estados e do Distrito Federal e territórios. 

Nesta edição, foram homologadas 28.854 inscrições, sendo 4.378 de pessoas negras, 1.364 de pessoas com deficiência e 42 de pessoas indígenas. Compareceram para realizar a prova 21.298 candidatos, ou seja, 73,84% dos inscritos. Na região Nordeste, 6.683 inscrições foram homologadas, sendo 575 no Maranhão. Desse total, 412 compareceram para realização da prova.

O diretor-geral da Enfam, ministro Benedito Gonçalves, esteve no Rio de Janeiro acompanhando o início da aplicação das provas. Ao falar sobre a importância do Enam, ele destacou “a uniformização nacional da qualidade técnica, a valorização da vocação para o exercício da jurisdição e, acima de tudo, a democratização do acesso à justiça com diversidade e representatividade”.

Sobre o exame

O Enam foi criado pela Resolução n. 531, de 14 de novembro de 2023, do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), e regulamentado pela Resolução n. 13, de janeiro de 2025, da Enfam.

A prova objetiva é eliminatória e avalia o conhecimento jurídico de forma abrangente, com 80 questões de múltipla escolha nas seguintes áreas de conhecimento: Direito Constitucional, Direito Administrativo, Noções Gerais de Direito e Formação Humanística, Direitos Humanos, Direito Processual Civil, Direito Civil, Direito Empresarial e Direito Penal. Serão considerados habilitados aqueles que acertarem 70% da prova, em ampla concorrência, ou 50%, no caso de pessoas autodeclaradas negras, indígenas e com deficiência.

Benedito Gonçalves explicou que o Exame “É uma prova feita no Brasil inteiro, que faz uma economia porque é o primeiro filtro e destaca principalmente os vocacionados”. Segundo ele, o Enam “não é uma prova para medir apenas o conhecimento técnico, mas a condição daquele candidato de ser juiz”.

Agência TJMA de Notícias

Com informações da ENFAM

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