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Judiciário de Cândido Mendes distribui ovos de Páscoa em comunidades quilombolas

Ação social ocorreu no feriado de Tiradentes - 21 de abril

Publicado em 29 de Abr de 2025, 10h30. Atualizado em 29 de Abr de 2025, 11h18
Por Helena Barbosa

A Vara Única de Cândido Mendes realizou uma ação social de Páscoa, na zona rural do Município, durante o feriado de Tiradentes – 21 de abril, que beneficiou cerca de 200 crianças residentes em três comunidades quilombolas da cidade.

A distribuição dos ovos de Páscoa beneficiou crianças com idade entre 3 e 12 anos, e ocorreu  nas escolas municipais “Manoel de Jesus”, de Bom Jesus;  “Adriana Guimarães Foicinho”, de Santa Isabel, e na Praça Central de São José dos Portugueses.

A juíza titular da Vara, Luana Cardoso Tavares, e a equipe de servidoras e servidores do gabinete e da secretaria judicial percorreram três comunidades quilombolas distantes da sede para entregar os ovos de Páscoa às famílias.

ARTICULAÇÃO COMUNITÁRIA

A ação foi viabilizada com o apoio dos advogados e advogadas Soliman Nascimento, Ana Cristina Prates e Jorge França e  participação das lideranças comunitárias quilombolas Raimunda Natividade (Bom Jesus), Edilson Guimarães (Santa Isabel)  e São José dos Portugueses (Raimunda do Espírito Santo), que indicaram e reuniram as crianças para receberem os ovos de Páscoa.

Em São José dos Portugueses, situada a 26km de Cândido Mendes, algumas crianças com deficiência receberam os ovos de Páscoa em suas casas.

O secretário judicial, Jonas Reis Lima, informou que a ação proporcionou momentos de alegria e integração social entre o Judiciário local e a comunidade, reforçando o compromisso do com a cidadania, a inclusão social e o fortalecimento dos laços comunitários com as comunidades tradicionais.

REALIDADE DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS

Para a juíza, essa aproximação foi importante para conhecer a realidade da população das comunidades quilombolas da comarca, visualizar os territórios que ocupam e ter um olhar diferenciado no julgamento de suas demandas, considerando a dignidade da pessoa humana.

“O Judiciário realmente precisa estar onde o povo está, para que possamos acabar com esse estigma de que o Judiciário está longe da sociedade e não tem o olhar voltado para as questões sociais. A Justiça está intimamente interligada com a cidadania”, ressaltou a juíza.

 Juíza Luana Cardoso Tavares e equipe do Fórum de Cândido Mendes

 

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