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TJMA participa de evento histórico com presidente Lula em Alcântara

Desembargador Froz Sobrinho aponta foco do Judiciário maranhense na regularização fundiária de quilombolas, ao lembrar do Termo de Conciliação que presidente assinará nesta quinta, 19

Publicado em 19 de Set de 2024, 10h15. Atualizado em 19 de Set de 2024, 10h15
Por Ascom/TJMA

O Tribunal de Justiça do Maranhão participa, nesta quinta-feira (19/9), às 10h30, da cerimônia de assinatura do Acordo de Alcântara – Termo de Conciliação, Compromissos e Reconhecimentos Recíprocos, entre o Governo Federal e comunidades quilombolas do município a 90 km de São Luís, onde fica o Centro Espacial de Alcântara (CEA), anteriormente chamado de Centro de Lançamento de Alcântara, de responsabilidade do Comando da Aeronáutica da Força Aérea Brasileira. O pacto programado para ocorrer na Praça Matriz pretende encerrar os conflitos existentes há décadas na região. 

O convite feito à Presidência do TJMA foi enviado pelo ministro de Estado da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias.

“Vamos colher um fruto maravilhoso em Alcântara, com a presença do presidente Lula, para assinar o termo de compromisso, para que a gente faça a regularização fundiária da área de Alcântara”, exaltou o desembargador Froz Sobrinho, durante a sessão plenária administrativa do TJMA, nesta quarta-feira (18/9).

Em 24 de agosto deste ano, o Poder Judiciário maranhense e órgãos parceiros lançaram o "Projeto Alcântara: governança territorial, desenvolvimento socioeconômico e proteção das comunidades quilombolas", que objetiva transformar a Serventia Extrajudicial (cartório) local em modelo de eficiência, transparência e qualidade, servindo como referência para outros cartórios no Maranhão e no Brasil.

O projeto tem a intenção de melhorar a infraestrutura e operações do cartório, integrando-se com as peculiaridades locais, como as comunidades quilombolas e o Centro Espacial de Alcântara, contribuindo com o desenvolvimento local, por meio da promoção de regularização fundiária e da segurança jurídica da população; preservação do Patrimônio Histórico, proteção de registros valiosos e antigos; redução de conflitos e promoção de estabilidade social; desenvolvimento econômico, atração de investimentos e melhor planejamento urbano; transparência e acesso à informação, facilitando a comunicação entre governo e comunidade.

DIA ESPECIAL

O presidente do Tribunal lembrou que a titularização a ser entregue no evento desta quinta-feira será registrada no cartório imobiliário de Alcântara, que será exemplo para o país.

“Vai ser um dia muito especial para a gente, para a história da nossa Cogex (Corregedoria Geral do Foro Extraordinário)”, frisou o presidente, dirigindo-se ao corregedor-geral do Foro Extraordinário, desembargador José Jorge Figueiredo.

De acordo com reportagem do jornalista Jamil Chade, do Portal UOL, o acordo prevê a destinação de 9,2 mil hectares para o programa espacial brasileiro. Por outro lado, o Ministério da Defesa desiste da reivindicação de 78,1 mil hectares de terras tradicionalmente ocupadas pelas comunidades quilombolas.

A solenidade contará com a presença de autoridades federais e também prevê a visita do presidente Lula a uma comunidade quilombola.

Agência TJMA de Notícias
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