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AUDIÊNCIA PÚBLICA E OFICINA SOBRE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER EM ESPERANTINÓPOLIS - 22 à 24/10/2025

Ouvidoria da Mulher do TJMA promove diálogo sobre violência doméstica em Esperantinópolis

As ações desenvolvidas pelo Judiciário maranhense incluem audiência pública e oficina sobre o enfrentamento à violência contra a mulher

Publicado em 31 de Out de 2025, 8h27. Atualizado em 31 de Out de 2025, 10h22
Por Ascom/TJMA

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foto/divulgação: Ascom/TJMA

A Ouvidoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), em parceria com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemulher), realizou, entre os dias 22 a 24 de outubro, uma audiência pública e uma oficina voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher, em Esperantinópolis. As ações visam fortalecer o enfrentamento à violência doméstica e familiar e aprimorar o fluxo de articulação entre os órgãos que compõem a rede local de proteção.

No primeiro dia da programação (22/10), a Câmara Municipal de Esperantinópolis reuniu autoridades e a população local para uma audiência pública, com amplo diálogo sobre as políticas públicas voltadas à garantia dos direitos das mulheres. 

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Compuseram a mesa de abertura, a juíza titular da comarca de Esperantinópolis, Lorena Santos Costa Plácido, a prefeita Simone Vargas Carneiro de Lima, a secretária da Mulher de Esperantinópolis, Jady Maiume dos Santos Melo, e a Secretária da Mulher de São Raimundo do Doca Bezerra, Iara da Silva Lopes, além de vereadoras e representantes da Polícia Militar da regional.

Durante o encontro, as autoridades destacaram os avanços e desafios no enfrentamento à violência contra as mulheres. A Secretária da Mulher de Esperantinópolis ressaltou o atendimento jurídico e psicológico oferecido pelo município e anunciou a elaboração de projeto para implantação de um Centro de Referência de Assistência à Mulher. Já a Secretária de São Raimundo do Doca Bezerra relatou as dificuldades enfrentadas pela pasta local, que atua sem sede e com poucos recursos, mas mantém ações voltadas à inclusão produtiva e ao fortalecimento da política de proteção.

A ouvidora da mulher do TJMA, Danyelle Bitencourt, apresentou o trabalho desenvolvido pela ouvidoria, abordando os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, o ciclo da violência e os mecanismos de proteção disponíveis. A ouvidora destacou a importância da escuta ativa e do trabalho conjunto entre as instituições. “A luta contra a violência doméstica exige compromisso, empatia e união. Nenhuma instituição sozinha é capaz de proteger integralmente uma mulher, mas juntas, formamos uma rede que acolhe, orienta e salva vidas”, disse.

Também foram divulgados os canais de acesso à ouvidoria da mulher e distribuídos materiais informativos aos participantes.

A juíza Lorena Plácido apresentou dados atualizados da comarca, ressaltando o cumprimento da Meta 8 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece a priorização do julgamento de processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres.

De acordo com a magistrada, 27 Medidas Protetivas de Urgência (MPUs) já foram concedidas em 2025, com tempo médio de análise inferior a 24 horas — um resultado que reforça o compromisso do Judiciário com a celeridade e a efetividade na proteção das mulheres em situação de violência. A juíza também ressaltou o índice zero de feminicídios registrado na Comarca neste ano.

Durante a apresentação, a magistrada anunciou, ainda, o planejamento para implantação, em 2026, do Curso de Formação para Grupos Reflexivos com Homens, iniciativa voltada à prevenção da violência doméstica, em parceria com a Cemulher/TJMA.

A psicóloga da Cemulher, Edla Ferreira, falou sobre a relevância da atuação com os homens, apresentando os programas “Homem Consciente” e “Grupos Reflexivos com Homens Autores de Violência Doméstica e Familiar”, desenvolvidos pelo Judiciário maranhense.

Durante o espaço aberto à população, foram apresentadas demandas relativas à segurança pública, como a necessidade de viatura própria para a Patrulha Maria da Penha de Esperantinópolis, o que resultou no encaminhamento de um ofício conjunto entre os órgãos e a Prefeitura, assumido publicamente pela prefeita.

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OFICINA

Nos dias 23 e 24 de outubro, a programação seguiu com uma oficina da Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres em Esperantinópolis, conduzida pela ouvidora Danyelle Bitencourt e pela psicóloga Edla Ferreira, reunindo representantes de órgãos públicos, equipes técnicas e entidades da sociedade civil. 

Uma foto que mostra uma sessão da oficina, com participantes interagindo em mesas e com os facilitadores ao fundo. A sala está organizada com mesas plásticas retangulares e brancas, onde os participantes (a maioria mulheres) estão sentados em cadeiras de cores diferentes, com papéis e copos à frente, sugerindo atividades práticas ou anotações. No centro, ao fundo, um homem de camisa branca e uma mulher de blusa listrada e calça laranja estão de pé em frente a um projetor, parecendo conduzir uma atividade. Pôsteres coloridos de flip chart em tons de rosa estão visíveis sobre uma mesa amarela e ao lado dos condutores, indicando a elaboração de ideias ou planos.

As atividades discutiram elaboração do Plano Integrado da Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica, com ênfase na criação de fluxos intersetoriais, aprimoramento da comunicação entre os serviços e definição de estratégias conjuntas para prevenção e proteção das mulheres em situação de violência.

Uma mulher, vista de costas para a câmera, está de pé em posição de fala, dirigindo-se a um grupo de participantes. A palestrante, com cabelo castanho e vestindo uma blusa e calça marrons com estampa discreta (provavelmente a ouvidora Danyelle Bitencourt ou a psicóloga Edla Ferreira), ocupa a maior parte do lado direito da foto, voltada para os participantes. À sua frente, cerca de dez mulheres estão sentadas em cadeiras brancas e verdes, atentas e em postura de escuta. Uma das participantes mais próximas veste blusa preta e calça estampada em animal print (oncinha). No fundo, à esquerda, há mais participantes sentadas.

As ações integram o programa Ouvidoria para Todas, iniciativa da Ouvidoria da Mulher do TJMA, que tem como meta ampliar o acesso à Justiça e fortalecer a rede de enfrentamento à violência contra a mulher em todas as regiões do Maranhão, por meio de escutas especializadas, oficinas e audiências públicas itinerantes.

Uma foto posada de grupo que registra cerca de vinte mulheres e um homem em uma sala bem iluminada. A maioria das pessoas está sorrindo e olhando para a câmera. O ambiente é simples, com piso de cerâmica branca e paredes pintadas nas cores verde-claro (ao fundo) e laranja (em pilares laterais). Um ventilador de parede é visível no canto superior esquerdo. As participantes estão vestidas com roupas sociais ou casuais elegantes em cores variadas, como roxo, verde-oliva, preto, branco e tons terrosos. No centro, duas mulheres se destacam: uma de blusa verde-oliva e calça vinho e outra de blazer branco e calça preta ou vermelha. Ao fundo, uma tela de projeção exibe uma apresentação digital.

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Uma foto posada de grupo que registra cerca de vinte mulheres e um homem em uma sala bem iluminada. A maioria das pessoas está sorrindo e olhando para a câmera. O ambiente é simples, com piso de cerâmica branca e paredes pintadas nas cores verde-claro (ao fundo) e laranja (em pilares laterais). Um ventilador de parede é visível no canto superior esquerdo. As participantes estão vestidas com roupas sociais ou casuais elegantes em cores variadas, como roxo, verde-oliva, preto, branco e tons terrosos. No centro, duas mulheres se destacam: uma de blusa verde-oliva e calça vinho e outra de blazer branco e calça preta ou vermelha. Ao fundo, uma tela de projeção exibe uma apresentação digital.

Uma foto de plano aberto que mostra uma roda de conversa ou mesa redonda acontecendo em uma sala. O ambiente é o mesmo da Imagem 1, com piso branco e paredes em verde e laranja. No centro da sala, um pequeno grupo de três mulheres sentadas em cadeiras (provavelmente as mediadoras ou palestrantes, incluindo a ouvidora Danyelle Bitencourt e a psicóloga Edla Ferreira, mencionadas no texto), interage com o restante dos participantes, que formam um círculo ao redor. Há aproximadamente dez mulheres no primeiro plano, sentadas de costas em cadeiras verdes, atentas às pessoas no centro. No lado direito, um homem e uma mulher sentam-se à parte, conversando. Uma tela de projeção ao fundo exibe gráficos ou slides da apresentação.

Uma mulher, vista de costas para a câmera, está de pé em posição de fala, dirigindo-se a um grupo de participantes. A palestrante, com cabelo castanho e vestindo uma blusa e calça marrons com estampa discreta (provavelmente a ouvidora Danyelle Bitencourt ou a psicóloga Edla Ferreira), ocupa a maior parte do lado direito da foto, voltada para os participantes. À sua frente, cerca de dez mulheres estão sentadas em cadeiras brancas e verdes, atentas e em postura de escuta. Uma das participantes mais próximas veste blusa preta e calça estampada em animal print (oncinha). No fundo, à esquerda, há mais participantes sentadas.

Uma foto que mostra uma sessão da oficina, com participantes interagindo em mesas e com os facilitadores ao fundo.A sala está organizada com mesas plásticas retangulares e brancas, onde os participantes (a maioria mulheres) estão sentados em cadeiras de cores diferentes, com papéis e copos à frente, sugerindo atividades práticas ou anotações. No centro, ao fundo, um homem de camisa branca e uma mulher de blusa listrada e calça laranja estão de pé em frente a um projetor, parecendo conduzir uma atividade. Pôsteres coloridos de flip chart em tons de rosa estão visíveis sobre uma mesa amarela e ao lado dos condutores, indicando a elaboração de ideias ou planos.

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