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Prorrogado prazo para responder pesquisa sobre violência doméstica contra mulheres no Judiciário

Magistradas, servidoras e colaboradoras do Poder Judiciário podem responder ao questionário até o dia 16 de maio

Publicado em 9 de Mai de 2025, 10h12. Atualizado em 9 de Mai de 2025, 10h12
Por CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prorrogou, até o dia 16 de maio, o prazo para responder à Pesquisa sobre a rota crítica das magistradas, servidoras e colaboradoras do Poder Judiciário em situação de violência familiar. A iniciativa busca aprimorar a atuação institucional no enfrentamento à violência, fortalecendo medidas de proteção e acolhimento dentro do próprio Poder Judiciário.

O formulário da pesquisa pode ser acessado pelo endereço eletrônico: https://formularios.cnj.jus.br/pesquisa-sobre-a-rota-critica-das-servidoras-e-magistradas-vitimas-de-violencia-domestica/. O preenchimento leva cerca de cinco minutos, é completamente anônimo, e os dados serão tratados de forma sigilosa e agregada, garantindo a segurança das participantes.

A ação é coordenada pela Comissão Permanente de Políticas de Prevenção às Vítimas de Violências, Testemunhas e de Vulneráveis e presidida pela conselheira Renata Gil. o questionário reúne perguntas divididas em três partes: identificação, conhecimento sobre a regulamentação, sobre protocolo estruturante e sobre rota crítica. 

A pesquisa integra os esforços da Recomendação CNJ n.º 102/2021, que orienta os tribunais a adotarem um protocolo integrado de prevenção e medidas de segurança voltadas ao enfrentamento da violência doméstica e familiar. 

CENSO 2023

Dados do Censo de 2023 mostram que 87,5% dos servidores e servidoras sofreram violência psicológica no âmbito familiar e, no mesmo contexto, 48% já sofreram violência física, 41,4% vivenciaram violência moral e 25,5% foram vítimas de violência patrimonial. As informações do Censo revelam que 90% das respondentes femininas e 98,1% dos homens ouvidos viveram violência familiar ou doméstica (independentemente da formalização da denúncia).

Com informações da Agência CNJ de Notícias

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