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 TJMA promove roda de conversa sobre racismo recreativo em escola de São Luís

Durante o momento foram apresentadas as iniciativas antidiscriminatórias do Judiciário maranhense

Publicado em 1 de Abr de 2025, 9h01. Atualizado em 1 de Abr de 2025, 9h11
Por Ascom/TJMA

Na última quinta-feira (27/3), o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio do Comitê de Diversidade, realizou uma roda de conversa com o tema “Racismo Recreativo” para alunos do 8º ao 9º ano da Escola Sesi Araçagi.

O assunto foi abordado pela juíza Luana Santana e pelos integrantes do Comitê de Diversidade, Bianca Bezerra e Luciano Vilar. A equipe apresentou a definição do tema e as implicações da prática de racismo recreativo para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Definido como um conjunto de condutas sociais com conteúdo de humor hostil, o racismo recreativo reproduz, por meio de piadas e brincadeiras ofensivas, estereótipos raciais baseados na suposta inferioridade moral, intelectual, estética, biológica ou cultural.

A juíza Luana Santana pontuou que o racismo recreativo disfarça discriminação como humor, perpetuando estereótipos e normalizando a exclusão. Para a magistrada, quando praticado no ambiente escolar, o comportamento impacta a autoestima e o desenvolvimento das crianças e jovens. 

“Entendo que palestras como esta, em escolas, são um passo essencial para a formação de cidadãos e cidadãs respeitosos e conscientes de seus direitos e deveres”, observou.

Além da apresentação sobre a temática, os membros do comitê também apresentaram aos estudantes as iniciativas antidiscriminatórias do Poder Judiciário do Maranhão, coordenadas pelo Comitê de Diversidade do TJMA, como o Programa Escuta Ativa dos Povos Indígenas, a campanha "LGBTfobia não é opinião. É crime!" e o Prêmio Luiz Alves Ferreira (Luizão) de Promoção à Diversidade e Combate à Discriminação.

 

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