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TJMA apresenta ao CNJ implementação da Plataforma Digital e Justiça 4.0

Ciclo de Visitas do CNJ busca acompanhar implantação de soluções tecnológicas nos tribunais

Publicado em 13 de Jun de 2024, 11h00. Atualizado em 13 de Jun de 2024, 14h55
Por Juliana Mendes

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) sediou nesta quarta-feira (12/6), reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tratar da implantação do Programa Justiça 4.0, da Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br) e do Codex, com a participação dos juízes auxiliares do CNJ Alexandre Libonati, Dorotheu Barbosa Neto e Rafael Leite.

Também participaram do evento o juiz auxiliar da presidência do TJMA José Jorge Figueiredo, representando o presidente, desembargador Froz Sobrinho; o juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, Marcelo Moreira, representando o corregedor-geral, desembargador José Luiz Almeida; a diretora-geral do TJMA, juíza Ticiany Gedeon; a juíza auxiliar da Presidência, Tereza Palhares; o coordenador do PJe/TJMA, juiz Rodrigo Terças, servidores e servidoras do TJMA e CNJ.

O Justiça 4.0 busca impulsionar a transformação digital do Judiciário, a fim de garantir serviços mais rápidos, eficazes e acessíveis, promovendo soluções digitais colaborativas que automatizam as atividades dos tribunais, otimizando o trabalho dos magistrados, servidores e demais operadores do Direito, desenvolvido em parceria entre o CNJ, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Conselho da Justiça Federal (CJF).

Na abertura do encontro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, por meio de uma mensagem gravada em vídeo, falou sobre a importância da adesão dos tribunais de todo país aos sistemas do Programa Justiça 4.0 e integração à Plataforma Digital e ao Codex. “É imprescindível a adesão dos Tribunais para a integração entre os sistemas para tornar a Justiça mais ágil e eficiente”. 

O juiz Alexandre Libonati pontuou que o TJMA está cumprindo todos os itens sobre a implantação das ferramentas tecnológicas, ressaltando que a visita objetiva envolver as demais equipes dos tribunais, como os setores de capacitação e comunicação social, no processo de expansão das soluções. 

O juiz José Jorge Figueiredo destacou que o Poder Judiciário do Maranhão está comprometido com os principais objetivos do trabalho e avançando com a implantação da PDPJ, Codex e Justiça 4.0. “O programa tem importante papel na modernização do sistema de justiça, tornando- o mais eficiente, célere e acessível a todos os cidadãos”, avaliou.

“Representa um marco no nosso estado no processo de transformação digital do poder judiciário, e a Corregedoria incentiva e apoia os magistrados para auferir os bons resultados que a tecnologia tem proporcionado à justiça brasileira”, observou o juiz Marcelo Moreira. 

EXPANSÃO

O objetivo da visita técnica do CNJ é reunir com representantes dos tribunais locais para acompanhar a integração dos seus sistemas, identificar gargalos técnicos e definir indicadores para monitorar a implantação da PDPJ-Br, traçando estratégias para expandir e divulgar o uso do Domicílio Judicial Eletrônico e do Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB), bem como para melhorar a qualidade dos dados transmitidos ao Codex (plataforma de extração de dados e informações processuais). 

Também foi discutido sobre as capacitações de magistrados(as) e servidores(as) no uso das soluções desenvolvidas no âmbito do Justiça 4.0, como o Domicílio Judicial Eletrônico, o Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos (Sniper) e PrevJud. O Domicílio Judicial Eletrônico está previsto para iniciar a operação no Maranhão a partir do dia 24/6.

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