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Sessões de julgamento são destaques em São Pedro da Água Branca

Por Michael Mesquita

O Poder Judiciário da Comarca de São Pedro da Água Branca realizou duas sessões do Tribunal do Júri na última semana, nos dias 2 e 3 de abril. Na primeira sessão, o réu foi Vanderlan Vieira da Silva. Ele estava sendo acusado de prática de crime de tentativa de homicídio, tendo como vítima Gildivan Oliveira Alves, mas o Conselho de Sentença decidiu pela desclassificação para lesão corporal. O réu teve a pena extinta. O crime ocorreu em 4 de agosto de 2023.

Narrou a denúncia que, na data citada, no bairro São Pedro, o denunciado teria utilizado um facão e atingido a vítima Gildivan na cabeça, derrubando-a. Imediatamente, populares levaram a vítima ao hospital. Vanderlan teria dito que terminaria o “serviço”. A guarnição policial foi acionada e, logo que chegou ao local, foi informada por testemunhas que o denunciado estava indo para o hospital, com o propósito de continuar as agressões. Ao ser capturado pela polícia, Vanderlan disse que atingiu a cabeça de Gildivan com um pedaço de madeira, e não com um facão. O motivo teria sido o suposto roubo de uma saca de arroz.

A segunda sessão ocorreu no termo judiciário de Vila Nova dos Martírios, e apresentou como réu Francisco das Chagas Alves da Silva, acusado de crime de homicídio. A vítima foi Francisco do Carmo Nascimento. Destacou a denúncia que, em 22 de janeiro de 2023, em via pública, o denunciado teria utilizado um pedaço de madeira para atingir Francisco das Chagas. A primeira pancada atingiu as costas e a segunda acertou a cabeça, com a vítima já caída. No dia do crime, Francisco das Chagas encontrava-se no Bar da Dona Francisca, momento em que a vítima chegou e começou a conversar com o denunciado.

Em certo momento, a vítima, que trabalhava com recolhimento de lixo na cidade, afirmou ter encontrado a carteira com documentos pessoais do denunciado. Ele condicionou a devolução da carteira ao pagamento de 300 reais. Francisco das Chagas disse que teria dinheiro, somente, no final do mês, porém, a vítima recusou a oferta. Após algum tempo de conversa, os ânimos se exaltaram e o acusado apoderou-se de um pedaço de madeira. A vítima, ao perceber que seria atacada, tentou fugir, mas foi atingida e não resistiu aos ferimentos, morrendo ainda no local.

Ao final do julgamento, Francisco das Chagas Alves da Silva foi considerado culpado pelo Conselho de sentença e recebeu a 12 anos de prisão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. As sessões de julgamento foram presididas pelo juiz titular Antônio Martins de Araújo.


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