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Pesquisa sobre políticas do programa Justiça 4.0 termina nesta sexta (14)

Diagnóstico 4.0: pesquisa sobre políticas tecnológicas do Programa Justiça 4.0 vai até 14 de julho

Publicado em 12 de Jul de 2023, 11h10. Atualizado em 12 de Jul de 2023, 14h39
Por Ascom/TJMA

Termina nesta sexta-feira (14/7) a segunda fase nacional do Diagnóstico Justiça 4.0: Pesquisa sobre o impacto da implementação dos Núcleos de Justiça 4.0, Balcão Virtual e Juízo 100% Digital. Esta fase da pesquisa busca medir a percepção de servidores, colaboradores e magistrados sobre as mudanças e os desafios oriundos dessas políticas nacionais, bem como a virtualização do modelo de trabalho no Judiciário. As respostas podem ser enviadas até às 23:59 do dia 14 de julho.

Diagnóstico Justiça 4.0: Pesquisa sobre o impacto da implementação dos Núcleos de Justiça 4.0, Balcão Virtual e Juízo 100% Digital.

Público-alvo: todos os servidores, magistrados e colaboradores de 87 tribunais

Período de participação: de 3 a 14 de julho de 2023

Link de acesso: https://bit.ly/diagnostico4ponto0

O estudo será realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no âmbito do Programa Justiça 4.0, a partir da análise dos dados estatísticos existentes no CNJ e de informações coletadas na aplicação de questionários on-line. A primeira fase da pesquisa, concluída em junho, avaliou temas de governança e foi direcionada aos gestores responsáveis pela adoção dessas políticas nos tribunais.

Segundo explica o juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Dorotheo Barbosa Neto, o Diagnóstico Justiça 4.0 “dá prosseguimento às iniciativas para compreensão das realidades vivenciadas pelos tribunais brasileiros e como a tecnologia pode se tornar uma aliada para ofertar melhores serviços judiciários à sociedade”.

Participam desta etapa da investigação todos os profissionais de 87 tribunais dos cinco segmentos de Justiça, considerando os 6 Tribunais Regionais Federais (TRF), os 27 tribunais estaduais e do Distrito Federal e Territórios; os 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TRE); os 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRT); e os 3 tribunais militares. A adesão destes profissionais é fundamental para subsidiar o estudo com informações e dados complementares que não estão disponíveis nos sistemas e nas bases de dados do CNJ

ASSISTA: Webinário de lançamento do Diagnóstico Justiça 4.0
 

Políticas com base em evidências

O Diagnóstico Justiça 4.0 tem o objetivo de gerar evidências sobre os impactos da implementação das políticas tecnológicas do Programa Justiça 4.0 na criação de novos fluxos, processos e formas de trabalho nos tribunais, e medir resultados sobre seus efeitos na promoção da eficiência, efetividade e economicidade para o Poder Judiciário. Além disso, a pesquisa irá levantar as mudanças e boas práticas adotadas a partir da virtualização do modelo de trabalho no processo jurídico e administrativo dos tribunais.

“Este diagnóstico permitirá consolidar e disseminar o conhecimento da realidade antes e após a implementação dessas tecnologias e fortalece a cultura de desenvolvimento de políticas públicas com base em evidências, um dos eixos do Programa”, explica Ricardo Fioreze, secretário Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ. A aplicação nacional foi precedida da realização de uma fase piloto, em que se testou a metodologia da pesquisa em três tribunais: Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14), Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP) e Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5).

“O estudo é uma importante etapa no processo de promoção do acesso universal à Justiça no Brasil, contribuindo para o alcance do ODS 16 (Agenda 2030), que trata da promoção de instituições mais eficazes, responsáveis e inclusivas, sem deixar ninguém para trás”, afirma a coordenadora da unidade de Governança e Justiça para o Desenvolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Moema Freire.

Programa Justiça 4.0

A ampliação do acesso à Justiça e melhoria dos serviços oferecidos é um dos pilares do Programa Justiça 4.0, parceria entre o CNJ, o PNUD e o Conselho da Justiça Federal (CJF) que desenvolve soluções tecnológicas para promover a transformação digital do Poder Judiciário. Ele conta, ainda, com o apoio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Os Núcleos de Justiça 4.0 foram instituídos em 2021, a partir da Resolução nº 385/2021, e são unidades judiciárias digitais especializadas em determinadas matérias, que permitem o atendimento remoto de demandas vindas de qualquer local do território sobre o qual o tribunal tiver jurisdição. Já o Juízo 100% Digital (Resolução nº 345/2020) é a política que estabeleceu a realização de atos processuais virtuais, incluindo audiências e sessões de julgamento. Por fim, o Balcão Virtual (Resolução nº 372/2021) criou uma plataforma de acesso remoto aos usuários dos serviços de Justiça.

Texto: Vanessa Maeji

Agência CNJ de Notícias

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