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Judiciário leva pontos digitais para nove municípios do Oeste Maranhense

JUSTIÇA DE TODOS

Publicado em 17 de Abr de 2023, 7h00. Atualizado em 17 de Abr de 2023, 6h51
Por Márcio Rodrigo

O programa “Justiça de Todos” vai instalar nove pontos de inclusão digital em quatro comarcas localizadas nas microrregiões Gurupi e Pindaré, entre os dias 18 e 20 de abril. Nesta etapa, serão atendidas as comarcas de Maracaçumé, Governador Nunes Freire, Santa Luzia do Paruá e Zé Doca. A iniciativa é uma experiência que amplia o acesso à Justiça para a população que reside em municípios que não possuem fórum, garantindo, também, direito e cidadania aos vulneráveis digitais.

Os pontos digitais vão beneficiar uma população total de 115 mil pessoas nos nove municípios, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alcançando os termos judiciários de Junco do Maranhão, Boa Vista do Gurupi, Amapá do Maranhão e Centro Novo do Maranhão pertencentes à Comarca de Maracaçumé; os termos de Centro do Guilherme e Maranhãozinho, integrantes da Comarca de Governador Nunes Freire. Na Comarca de Santa Luzia do Paruá, o Justiça de Todos chega aos termos de Presidente Médici e Nova Olinda do Maranhão; e na Comarca de Zé Doca, ao termo judiciário de Araguanã.

Municípios estão localizados na mesoregião Oeste Maranhense. (créditos: google maps)

Até o momento, o Poder Judiciário do Maranhão já instalou 67 salas em todas as regiões do Estado, com mais de 1200 atendimentos efetivados em serviços relacionados à consulta processual; balcão virtual; videoconferência em audiências e sessões do Tribunal do Júri; atendimento da Defensoria Pública Estadual, Ministério Público, Conselho Tutelar, dentre outros. As mulheres em situação de violência doméstica, também podem solicitar uma Medida Protetiva de Urgência – MPU utilizando o ponto digital do Judiciário maranhense.

Instituído na atual gestão do corregedor Froz Sobrinho, o programa está alinhado aos macrodesafios previstos na Resolução nº 325/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre a Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, bem como da Agenda 2030, que contempla os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10 (Redução das Desigualdades), 16 (Paz, Justiça e Instituições Fortes) e 17 (Parcerias em prol das Metas). Também atende às orientações da Recomendação n. 130/2022 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta os tribunais a instalarem pontos de inclusão digital para maximizar o acesso à Justiça e garantir os direitos das pessoas excluídas digitais.

De acordo com o desembargador Froz Sobrinho, corregedor-geral da Justiça, os dados demonstram que existe uma demanda reprimida nos termos judiciários, e ao eliminar distâncias, o Justiça de Todos cumpre seu primoroso papel de garantir acesso à Justiça para essas pessoas que antes precisavam se deslocar por longas distâncias.

A juíza responsável pela coordenação do programa, Tereza Nina, ressaltou o sucesso da iniciativa e destacou que a CGJ acompanha em tempo real os dados de avaliação e alcance das salas por meio de relatórios eletrônicos. “Em um Estado com dimensões continentais como o Maranhão, cada sala instalada é a certeza de justiça social e cidadania para a população daquele município”, frisa.

Na página do projeto Justiça de Todos no Portal do Poder Judiciário do Maranhão é possível conferir a lista dos municípios que já possuem salas instaladas, endereço, e-mail e telefone para contato. Nessa aba, os gestores municipais também podem acessar o formulário de adesão, primeiro passo para agilizar a parceria com a Corregedoria para implantação do ponto de inclusão digital.

Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
asscom_cgj@tjma.jus.br

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