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No dia 21 de março comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data tem por objetivo principal promover a discussão de alternativas de inclusão destas pessoas na sociedade. 

Diferente do que se possa imaginar, a síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma particularidade genética. Acontece nos casos de trissomia do cromossomo 21, ou seja, quando uma pessoa nasce com três cópias do cromossomo 21, em vez de duas. 

Em comum, as pessoas com a síndrome têm: os olhos amendoados; a boca pequena, o baixo tônus muscular; a deficiência intelectual; a língua grande; as mãos e pés pequenos.

No entanto, a médica Gardênia Nogueira ressaltou que, apesar das semelhanças, cada pessoa com Down é única. “Estudam, trabalham e convivem com todos. Estes indivíduos têm opinião e podem se expressar sobre assuntos que lhe dizem respeito. Cada uma tem um ritmo de desenvolvimento e - como todas as pessoas - personalidade própria”.

A Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência foi aprovada no Brasil em 2008 como norma constitucional e veio para assegurar esses direitos, ela diz que “cabe ao Estado e à sociedade buscar formas de garantir os direitos de todas as pessoas com deficiência, em igualdade de condições com os demais”. 

A profissional acredita que a norma precisa ser mais difundida entre as pessoas com deficiência, para que estas busquem seus direitos e entre os juristas e a população em geral para conhecimento.

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