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Projeto Mentes Literárias chegará à Unidade Prisional Feminina de São Luís

Iniciativa do CNJ será realizada no dia 26 de abril e visa promover o acesso à leitura, escrita e cultura para mulheres privadas de liberdade

Publicado em 15 de Abr de 2025, 12h00. Atualizado em 15 de Abr de 2025, 12h17
Por Danielle Limeira

No dia 26 de abril de 2025, a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), localizada em São Luís (MA), sediará a edição do projeto Mentes Literárias: da Magia dos Livros à Arte da Escrita, uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com os tribunais estaduais e instituições públicas de todo o país.

A ação integra o programa Fazendo Justiça, conduzido pelo CNJ em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e com o apoio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). O objetivo principal do projeto é promover práticas educativas que favoreçam a ressocialização de pessoas privadas de liberdade, com base nos princípios constitucionais de dignidade humana e reintegração social.

Em São Luís, o projeto contará com a atuação da Unidade de Monitoramento, Acompanhamento, Aperfeiçoamento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que será responsável por coordenar as ações locais.

Entre os dias 24 e 26 de março deste ano, a juíza de Direito Rosemunda Barreto Valente, juntamente com os colaboradores Débora Mascarenhas Teixeira Nascimento Maciel e Alexandre Giostri, realizou uma visita técnica à 1ª Vara de Execuções Penais de São Luís e à UPFEM, como parte das tratativas preparatórias para a implementação do projeto.

SOBRE O PROJETO

O Mentes Literárias visa ampliar o acesso de pessoas presas e egressas do sistema penitenciário ao universo dos livros, da escrita e da cultura, utilizando essas ferramentas como instrumentos de transformação, educação e possibilidade de remição de pena. A proposta busca oferecer novas perspectivas por meio da leitura e da produção textual, estimulando a expressão individual e coletiva, além de fortalecer vínculos sociais e afetivos.

A expectativa é que o evento na UPFEM marque o início de uma série de ações educativas que poderão ser replicadas em outras unidades prisionais do Estado, consolidando o livro como um agente fundamental na reconstrução de trajetórias de vida.
 

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