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Atuação de Comissão do TJMA suspende reintegração de posse em Imperatriz

A mediação da Comissão de Soluções Fundiárias do TJMA beneficia 240 famílias da ocupação Nova Conquista

Publicado em 19 de Nov de 2024, 14h35. Atualizado em 19 de Nov de 2024, 14h43
Por Ascom/TJMA

Na última segunda-feira (18/11), a Comissão de Soluções Fundiárias do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) atuou na mediação de um conflito na ocupação “Nova Conquista”, no município de Imperatriz. A equipe da comissão orientou a suspensão da ordem de despejo, que deveria ocorrer na data de hoje (19/11), visando atender às diretrizes da Resolução 510/2023 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A região de conflito fica a 650 km da capital do estado e abrange cerca de 240 famílias, que seriam afetadas com o ato de reintegração de posse. Diante do cenário e dos impactos da ação, o presidente da Comissão de Soluções Fundiárias, desembargador Gervásio dos Santos, expediu o ofício ao juiz responsável, solicitando a suspensão da ordem de despejo e o recolhimento do mandato judicial expedido nos autos do processo.

A iniciativa foi amparada na Resolução 510/2023 do CNJ, bem como as diretrizes contidas no no Ofício Circular nº 922024 do TJMA, que prevê a necessidade de atenção dos magistrados e magistradas no que diz respeito ao cumprimento de mandado de reintegração de posse coletiva de forma humanizada.

O defensor público Adriano Oliveira ressaltou a importância da atuação da Comissão de Soluções Fundiárias em casos como esse. “Agradeço o empenho e a celeridade com a qual essa demanda foi tratada pela Comissão de Soluções Fundiárias, especialmente pela atenção do desembargador Gervásio dos Santos. O TJ do Maranhão e o juiz da causa estão de parabéns “, disse.

A ativista do direito à moradia, Lucy Mary, de Imperatriz, que também demandou a Comissão sobre o cenário em Nova Conquista, reconheceu o trabalho do Judiciário maranhense na solução de conflitos de forma humanizada. “Entrei em contato e na mesma hora a Comissão disse que ia consultar o processo. Não só consultou, mas entrou no caso. Agora, há uma chance de o conflito ser resolvido”, destacou.

Sobre o encaminhamento do caso, o secretário da Comissão de Soluções Fundiárias do TJ, Daniel Pereira, informou que a demanda entra na relação das mediações de conflitos coletivos para 2025. “O presidente Gervásio vai designar o juiz para mediar a demanda e estabelecer calendário de ações da Comissão para tentar superar mais esse novo e difícil desafio”, avaliou.

Agência TJMA de Notícias

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