O Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), realizou nesta quinta-feira (26), a roda de conversa “Caminhos da dor: suicídio e fatores geracionais no Brasil” com o objetivo de conscientizar e levar informações para o público interno do órgão sobre a importância da prevenção ao suicídio. A iniciativa, que teve a parceria entre as Divisões Médica e Odontológica e Serviço Social e Psicologia do Fórum, trouxe para o bate-papo a médica cardiologista Gildete Ramos, a psicóloga e psicanalista Suely Simone e a psicóloga Maria Arlinda, que fez a mediação da roda de conversa.
Durante o evento, pela manhã no Salão Ecumênico do Fórum de São Luís, a psicóloga Maria Arlinda, que atua na Divisão de Serviço Social e Psicologia do órgão, ao iniciar a mediação da roda de conversa expôs dados estatísticos do suicídio, com destaque para o período pós-pandemia da COVID-19; fatores prevalentes, tais como, transtornos psiquiátricos, além de destacar que o caminho é oferecer acolhimento e ajuda.
A médica cardiologista Gildete Ramos abordou o conceito de saúde mental e dados estatísticos clínicos, por exemplo, doenças crônicas e neoplasias, destacando a correlação entre os dados e o conceito de saúde mental. Já a psicóloga e psicanalista Suely Simone destacou a importância de desmistificar a saúde mental, trouxe para discussão que o suicídio é um problema humanitário e que a campanha “Setembro Amarelo” tem o objetivo de disseminar informação para a prevenção. Ela apontou a relevância de ações deste tipo dentro de instituições para oferecer ajuda a outras pessoas que podem estar em uma situação difícil. Ao final da roda de conversa, o público presente fez relatos e perguntas para as profissionais.
A diretora do Fórum, juíza Andréa Furtado Perlmutter Lago, que participou da roda de conversa, parabenizou a iniciativa e afirmou estar sempre atenta para a escuta e o acolhimento dos servidores e servidoras diante dos desafios diários no órgão.
Para a auxiliar judiciária Juliana Gusman, lotada na Divisão de Serviço Social e Psicologia do Fórum, a troca foi importante para ter informações direcionadas de como lidar diante de situação em que a pessoa precise de ajuda e de escuta. “Foi importante no sentido de abrir nossos olhos se nos depararmos com uma situação difícil”, afirmou a servidora.
Após a roda de conversa, a programação ainda contou com serviços de tricologia (exame de couro cabeludo), limpeza de pele com esteticista e sorteio de brindes.
CVV – O Centro de Valorização da Vida é um serviço voluntário gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. O Centro oferece atendimento pelo telefone 188 (24 horas e sem custo de ligação).
Priscilla da Costa
Núcleo de Comunicação do Fórum Des. Sarney Costa