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CNJ quer ouvir a sociedade sobre regras para proteger direitos de povos indígenas e quilombolas

Consulta pública recebe sugestões da população até 17 de novembro de 2025

Publicado em 14 de Nov de 2025, 10h00. Atualizado em 14 de Nov de 2025, 11h43
Por Danielle Limeira

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma consulta pública para que pessoas e instituições possam enviar sugestões sobre como deve funcionar a Consulta Livre, Prévia e Informada (CLPI). Esse processo garante que povos indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais sejam ouvidos antes de decisões que afetem suas vidas e seus territórios. As contribuições podem ser enviadas até 17 de novembro de 2025.

As contribuições devem ser enviadas por meio da página oficial do CNJ, no endereço eletrônico: Consulta Pública sobre a CLPI.

O CNJ quer reunir ideias de magistrados, servidores, especialistas, órgãos públicos e da sociedade civil para aperfeiçoar as diretrizes que orientam o Judiciário em casos relacionados a povos e comunidades tradicionais, seguindo a Convenção 169 da OIT e a Constituição Federal.

Podem participar pessoas físicas ou jurídicas que tenham atuação comprovada nos temas relacionados aos direitos desses povos e comunidades.

REQUISITOS PARA ENVIAR CONTRIBUIÇÕES

Para que as manifestações sejam aceitas, é preciso:

  1. Conste o nome completo da pessoa física ou da instituição proponente (sem abreviaturas), acompanhado de documentos que permitam sua identificação, bem como breve descrição de sua atuação na temática;
  2. Seja informado endereço físico e/ou eletrônico e número de telefone para eventual contato;
  3. Seja anexada cópia atualizada do ato constitutivo da entidade, quando aplicável;
  4. No caso de contribuições enviadas por pessoas jurídicas, seja incluído documento que comprove a designação do(a) representante legal ou do(a) procurador(a) devidamente constituído(a);
  5. As contribuições sejam apresentadas exclusivamente no quadro oficial de manifestação, disponibilizado em formato Word.

Com essa iniciativa, o CNJ reforça seu compromisso com a transparência, o diálogo e o respeito aos direitos coletivos e culturais desses povos.

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