Poder Judiciário/Mídias/Notícias

Justiça 4.0: Sistema de gestão de bens garante controle na tramitação judicial

O Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB) permite o rastreamento ponta a ponta de bens com restrição judicial no curso de processos judiciais

Publicado em 13 de Ago de 2024, 9h08. Atualizado em 13 de Ago de 2024, 13h08
Por Com informações: Agência CNJ

Uma política de aprimoramento da gestão de bens apreendidos em processos judiciais está em curso em todo o Judiciário. Por meio da Resolução nº 483/2022, do Conselho Nacional de Justiça, foi instituído o Sistema Nacional de Gestão de Bens (SNGB), em substituição ao Sistema Nacional de Bens Apreendidos (SNBA). A ferramenta está disponível aos(às) usuários(as) do Judiciário estadual maranhense e pode ser utilizada por todos os tribunais integrados à Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ-Br).

O sistema apresenta diversas vantagens em relação ao anterior, como ausência de custo aos tribunais, em virtude de ser uma solução nacional e integrada aos sistemas de processos eletrônicos, bem como aos sistemas externos; maior eficácia e integração na gestão de bens; controle e acompanhamento em tempo real da situação dos bens; navegação intuitiva, entre outras.

O acesso ao SNGB por magistrados e servidores é feito através do marketplace da PDPJ, (http://marketplace.pdpj.jus.br/ ) com o login único da plataforma ou com as credenciais gov.br (níveis prata ou ouro).

O sistema aprimora a política de gestão de bens em todas as esferas da Justiça para evitar extravios, depreciação ou perecimento e garante que as partes recebam o que lhes é de direito, além de reduzir custos para a manutenção em espaços judiciais e da polícia.¿A ferramenta faz parte do portfólio de soluções do Programa Justiça 4.0 e é integrada aos sistemas processuais dos tribunais. 

O total de bens apreendidos com restrição judicial soma mais de R$ 6,8 bilhões entre 2008 e 2022, considerando os registros do SNBA, apenas na esfera criminal. Foram realizadas, no período, 3,5 milhões de inserções no banco de dados. 

O SNGB registra desde o cadastro de um bem, documento ou objeto judicializado no sistema até a sua destinação final, com controle do cadastro e histórico de sua movimentação. Além disso, possibilita a pesquisa de ativos em todos os órgãos do Judiciário, dando maior agilidade na tramitação de processos e contribuindo para a redução do acervo.

Todos os tribunais integrados à Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br) já podem utilizar o SNGB pelo marketplace, sem necessidade de plug-ins ou programas adicionais. Sistemas processuais integrados à PDPJ-Br poderão consumir e disponibilizar de forma automática dados sobre bens com restrição judicial no curso de processos judiciais.

A imagem é um diagrama de fluxo que ilustra os passos para acessar certas funcionalidades em um site ou plataforma digital. Há duas capturas de tela de páginas da web ou aplicativos, cada uma conectada por setas que indicam a sequência de ações. A primeira captura de tela no canto superior esquerdo parece ser uma página inicial com várias opções de menu e um logotipo que se assemelha a ¿BNMP.br.¿ A segunda captura de tela no canto superior direito tem texto em português, instruindo a fazer login em um marketplace com um endereço fornecido. A terceira captura de tela na parte inferior mostra outra página da web com campos de login e dois logotipos, um que se assemelha a ¿SINESP¿ e outro que não está claramente visível.

O diagrama de fluxo começa no canto superior esquerdo, indicando para abrir um menu lateral e acessar as funcionalidades disponíveis de acordo com o perfil do usuário. Em seguida, aponta para fazer login no marketplace, conforme mostrado na segunda captura de tela. Finalmente, direciona para acessar algo relacionado ao ¿SNG,¿ indicado por uma seta apontando para a terceira captura de tela.

Esta imagem é relevante pois fornece instruções visuais sobre como navegar pelas funcionalidades de um serviço digital, o que pode ser útil para usuários que não estão familiarizados com esse processo ou plataforma.

O CNJ oferece curso autoinstrucional para magistrados, magistradas, servidores e servidoras do Poder Judiciário no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário (CEAJUD), para habilitar os participantes a utilizarem o sistema.

FUNCIONALIDADES

A solução é integrada aos sistemas processuais de todos os tribunais, por meio da PDPJ-Br, e ao GFunad, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senad/MJSP), sistema que promove a guarda e o gerenciamento de dados dos bens do Fundo Nacional Antidrogas (Funad). Com isso, é possível correlacionar o bem apreendido aos respectivos processos judiciais.

A ferramenta sinaliza a existência de bens sem destinação, de forma a impedir o arquivamento de inquérito ou processo sem que haja destinação definitiva a todos os objetos, bens e valores apreendidos. Além disso, usuários e usuárias externos ao Poder Judiciário estarão habilitados a cadastrar bens, evitando retrabalho no registro em sistemas diferentes. 

A imagem é um infográfico com um esquema de cores azul e laranja, apresentando ilustrações e texto. No topo, há um título que diz ¿A NOVA GESTÃO JUDICIAL COM BENS COM RESTRIÇÃO DE CIRCULAÇÃO,¿ seguido pelo logotipo do SNGB. Abaixo do título, há duas colunas de texto com pontos destacados que descrevem vários aspectos de um novo sistema de gestão judicial relacionado a bens com restrição de circulação.

No lado esquerdo, sob ¿COMO FICOU,¿ há seis pontos que descrevem características como um sistema nacional para registro de bens, processo de registro simplificado, integração com outros sistemas, segurança através de perfis de usuário e senhas, disponibilidade de informações na internet (sngcb.gov.br) e diagramas de relacionamento.

No lado direito, sob ¿MONITORAMENTO E GESTÃO,¿ há cinco pontos discutindo a integração com códigos de identificação fiscal (CPF/CNPJ), flexibilidade na análise de dados para processos de tomada de decisão relacionados à gestão de bens em processos criminais, personalização de relatórios por localização ou tipo de restrição de bens, tabelas de análise para processos de tomada de decisão baseados em diferentes parâmetros como classificação ou quantidade.

A seção inferior contém informações de contato, incluindo um endereço de e-mail: gestaobens@sngcb.gov.br.

Este infográfico é interessante porque fornece uma visão geral de um novo sistema de gestão judicial focado em bens que têm restrições na sua circulação. Ele destaca melhorias na eficiência e segurança, detalhando como o monitoramento e a gestão serão aprimorados através dessa nova abordagem.

Programa Justiça 4.0

O SNGB faz parte do portfólio de mais de 30 projetos do Programa Justiça 4.0, iniciativa do CNJ, Pnud e Conselho da Justiça Federal (CJF) que desenvolve soluções tecnológicas disruptivas para acelerar a transformação digital do Poder Judiciário. O programa conta, ainda, com o apoio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Agência TJMA de Notícias

asscom@tjma.jus.br

(98) 2055-2023

GALERIA DE FOTOS