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Tribunal de Justiça inicia projeto para melhorar internet em unidades judiciárias

A iniciativa representará uma economia anual de R$ 8 milhões de reais para o Judiciário

14/06/2022
Glaucilene Oliveira

Com a virtualização de processos e transferência de serviços do Poder Judiciário para o ambiente digital, aumentou a necessidade de uma internet rápida e estável para garantir, com qualidade, a prestação jurisdicional. Pensando nisso, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) iniciou o projeto de migrações dos circuitos de dados e Internet para melhorar a velocidade da internet nas unidades judiciárias do interior do Estado. 

A iniciativa é da Diretoria de Informática e Automação do TJMA e teve início em 11 de maio com a  implantação em 30 unidades do Maranhão até o momento, dentre comarcas, fóruns e juizados. O projeto foi realizado, de forma colaborativa, com o Ministério Público do Estado do Maranhão e Defensoria Pública do Estado do Maranhão, sendo o TJMA responsável pela condução do processo e o gerenciador da ata de registro de preços. 

Isso significa que serviços on-line do Judiciário que auxiliam o cidadão(ã), utilizados por magistrados(as) e servidores(as), a exemplo do Balcão Virtual e das sessões virtuais, não sofrerão mais tantas intercorrências e demora em virtude de problemas provocados pela lentidão da rede. A medida vai refletir na celeridade da prestação jurisdicional. 

“A contratação e implantação é estratégica e essencial para o TJMA, pois visa além de manter a conectividade existente sem a interrupção dos serviços, a melhoria da infraestrutura de comunicação de dados, por meio de circuitos com maior capacidade e velocidade, capaz de suportar as novas tecnologias como: ensino a distância (EAD), videoconferência, telefonia/voz sobre IP (VoIP), Circuito Fechado de TV sobre IP (CFTV-IP) e a expansão do Processo Judicial Eletrônico – PJE”, destacou o Diretor de Informática e Automação, Cláudio Henrique Sampaio.  

A implantação acarretará em dois principais benefícios para o Judiciário maranhense. O primeiro diz respeito à redução substancial de custos, em que o contrato em fase de migração tem o custo anual aproximado de R$ 12 milhões de reais, quanto o novo contrato, após a migração de todas as unidades, será de no máximo aproximadamente R$ 4 milhões de reais, representando uma economia anual de R$ 8 milhões de reais.

 “Isso foi possível devido ao aumento da oferta de serviços de empresas de telecomunicações, bem como em virtude do fato do processo de contratação ter sido realizado de forma colaborativa pelo Tribunal, Ministério Público e Defensoria Pública”, ressaltou Cláudio Sampaio.

O segundo benefício refere-se ao aumento de velocidade dos circuitos, em que a menor velocidade para as unidades do interior do Estado será de 20 Mbps (megabit por segundo). “Todos os sistemas judiciais e administrativos providos aos servidores e magistrados que sofriam por contingência do link de dados tendem a melhorar, principalmente no interior do Estado, pois algumas localidades tiveram o incremento de velocidade em dez vezes, saindo  de 2 Mbps para 20 Mbps, cito por exemplo as comarcas de Anajatuba, São Vicente Ferrer, Urbano Santos, Bequimão, Cedral, São João Batista e Matinha”, comentou Cláudio Henrique Sampaio. 

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