A equipe do Núcleo de Justiça Restaurativa (Nejur), coordenada pela juíza Larissa Tupinambá, reuniu-se nessa terça-feira (24), com a Comissão de Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e à Discriminação do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), para a apresentação do projeto “Justiça Restaurativa nas Instituições: dialogando com o Tribunal de Justiça”.
A iniciativa, que já está em execução no âmbito do TJMA, tem como objetivo institucionalizar as práticas de Justiça Restaurativa no âmbito do Tribunal como ferramenta estratégica para a gestão relacional, prevenção e enfrentamento de assédio moral e sexual, de infrações e fortalecimento da cultura da paz no ambiente de trabalho.
Durante a reunião, foram detalhados os objetivos, a metodologia e o cronograma de expansão do projeto, que está sendo desenvolvido de forma gradual nas comarcas do estado. A proposta prevê a realização de Círculos de Construção de Paz com servidores/as, magistrados/as e colaboradores/as do TJMA, contribuindo para o fortalecimento da escuta ativa, do respeito mútuo e da responsabilização coletiva.
A juíza Larissa Tupinambá destacou que a Justiça Restaurativa oferece ferramentas eficazes para transformar relações e promover ambientes institucionais mais saudáveis. Ela ressaltou ainda que a ação está em consonância com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que declarou 2025 como o Ano da Justiça Restaurativa nas Instituições do Poder Judiciário, reforçando o compromisso com a cultura da paz no sistema de Justiça.
As juízas Ariane Mendes Castro Pinheiro e Isabella de Amorim Pargas Martins Lago, integrantes da Comissão de Enfrentamento ao Assédio, elogiaram a iniciativa e aderiram ao projeto, reconhecendo seu potencial transformador e seu alinhamento com as diretrizes nacionais voltadas à promoção de ambientes de trabalho éticos, acolhedores e seguros.
O projeto integra o calendário de ações do NEJUR-TJMA, com atuação contínua e ampliada nas comarcas, ao longo de 2025 e 2026.
Agência TJMA de Notícias
asscom@tjma.jus.br
(98) 2055 2026