O Poder Judiciário maranhense inaugurou sistema de energia solar no Fórum da Raposa (Termo Judiciário da Comarca da Ilha de São Luís), em solenidade conduzida, nessa terça-feira (26) pelos desembargadores Lourival Serejo (presidente do TJMA), Paulo Velten (corregedor-geral da Justiça e presidente eleito para o biênio 2022/2024), e Jorge Rachid (presidente do Plano de Logística Sustentável (PLS) e do Núcleo Socioambiental do TJMA).
Na ocasião, o presidente do TJMA, desembargador Lourival Serejo, ressaltou a importância da iniciativa que, segundo ele, demonstra o quanto o Poder Judiciário está comprometido com a Agenda 2030 da ONU. “O TJMA inicia, hoje, uma nova fase do seu projeto de modernização. Entramos na era da energia solar, o que nos deixa muito satisfeitos”, assinalou.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Paulo Velten Pereira, reafirmou o compromisso do Judiciário em apoiar ações e projetos implementados pelo Núcleo de Gestão Socioambiental. “O Poder Judiciário tem uma missão em relação à Agenda 2030 da ONU. Somos protagonistas, em diversas áreas, e precisamos segurar e valorizar a bandeira da sustentabilidade”, frisou o desembargador Paulo Velten Pereira, que, na ocasião, parabenizou o desembargador Jorge Rachid pela implementação de projetos em prol do crescimento institucional da Justiça maranhense.
BENEFÍCIO AO MEIO AMBIENTE
Enfatizando a relevância da iniciativa para o Judiciário, o presidente do Plano de Logística Sustentável (PLS), desembargador Jorge Rachid, disse que a implantação do sistema de energia solar, no termo judiciário da Raposa, é um passo importante do TJMA no sentido de gerar economia e diversos benefícios ao meio ambiente.
“A energia limpa é uma necessidade atual e está em total consonância com a Agenda 2030 da ONU. Acredito que no período de até dois anos, todas as comarcas do Estado sejam contempladas com a energia solar”, afirmou o desembargador Jorge Rachid, registrando agradecimentos especiais aos desembargadores Lourival Serejo e Paulo Velten, pelo apoio incondicional oferecido aos projetos desenvolvidos pelo Núcleo de Gestão Socioambiental.
Na oportunidade, ele parabenizou, também, o analista judiciário e engenheiro eletricista do TJMA, Patryckson Marinho Santos, bem como toda a equipe responsável pelo desenvolvimento e implementação do sistema de energia solar no termo judiciário da Raposa.
A juíza diretora do Fórum da Raposa, Rafaella de Oliveira Saif Rodrigues, expressou alegria e satisfação por participar do projeto-piloto de mini usinas de energia solar da Justiça maranhense.
“Estamos lisonjeados pelo fato de o Fórum da Raposa ter sido o primeiro do Estado a ser contemplado com a energia solar, o que irá representar não só uma economia aos cofres públicos, mas também benefícios ao meio ambiente. Tudo isso é fruto de uma visão inovadora do Judiciário. Estamos muito satisfeitos por estarmos fazendo parte deste projeto-piloto, que ficará marcado na história”, concluiu.
Também participaram do evento os juízes Ângelo Santos (Auxiliar da Presidência do TJMA) e José Nilo Ribeiro (coordenador da Secretaria Judicial Única Digital das Varas Cíveis (SEJUD Cível) de São Luís); o diretor-geral do TJMA, Mário Lobão, além de servidores e servidoras da Justiça.
PROJETO
O sistema de energia solar, inaugurado no Fórum da Raposa, faz parte da primeira etapa de um projeto, que totalizará 2.400 placas e um sistema de 1.32 MWp (megawatt-pico), com capacidade de geração de 160 mil kWh (quilowatts-hora) por mês. No Fórum de Paço do Lumiar, também já está instalado o sistema de energia solar, que será inaugurado em breve.
Está prevista a extensão do sistema – numa próxima fase da primeira etapa – para o Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís (1.474 placas – Sistema de 810.7 kWp) e nos fóruns das comarcas de Rosário (202 placas –Sistema de 111.1 kWp), Bacabal (202 placas – Sistema de 111.1 kWp) e Caxias (278 placas – Sistema de 152.9 kWp).
O analista judiciário e engenheiro eletricista Patryckson Marinho Santos, que representa o corpo técnico responsável por executar as decisões da área de energia do TJMA, disse que as duas micro usinas pioneiras, Raposa e Paço do Lumiar, terão 166 placas – Sistema de 91.3 kWp e 78 placas – Sistema de 42.9 kWp, respectivamente.
A título de comparação, ele explica que a mini usina de Raposa gerará 11.100 kWh de energia elétrica, enquanto a micro usina de Paço do Lumiar será responsável por uma geração de 5.200 kWh de energia elétrica.
Quando a primeira etapa do projeto estiver concluída, o sistema vai gerar 1.92 GWh (gigawatt-hora) por ano.
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