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ESMAM participa do 53º Copedem

Encontro definiu metas político-didático-pedagógicas para as escolas judiciais nos próximos anos

26/08/2022
Ascom ESMAM

A Escola Superior da Magistratura do Maranhão (ESMAM) participou do 53º Encontro do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (COPEDEM), realizado nos dias 23 e 24 de agosto, no Auditório Desembargador Joaquim Antônio de Vizeu Penalva Santos, na sede da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). A instituição foi representada pelo diretor, desembargador José Jorge Figueiredo dos Anjos; e o secretário-geral Osman Bacellar Neto. 

Na abertura do evento, a diretora-geral da EMERJ e vice-presidente do COPEDEM, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, ressaltou a importância do encontro para definição dos futuro das escolas judiciais brasileiras. “Temos que ter em mente que é um momento de agir. As ações que nós elucidaremos, combinaremos aqui, são as técnicas de aprendizagem pelos anos que virão. As ações daqui nortearão nossos próximos passos à plena e eficiente formação de magistrados em todas as regiões do Brasil”, concluiu. 

O presidente do COPEDEM e diretor-geral da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (ESMAT), desembargador Marco Villas Boas, falou da importância do tema escolhido e as diretrizes para as quais aponta. "Que possamos refletir sobre tudo o que passamos nos últimos anos, os impactos dessa ameaça global à humanidade que acabou com inúmeras vidas, que modificou instituições e que impactou a humanidade de maneira severa e que deixa cicatrizes profundas que ainda estão abertas”, disse.

Convidado a participar da mesa, o diretor-presidente da Escola Nacional da Magistratura da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), desembargador Caetano Levi Lopes, pontuou: “Estamos vivendo uma época de transformação muito rápida, mas não podemos perder de vista o aspecto humano. Nós temos que preparar os juízes e juízas com o melhor ensino possível, mas sem perder a humanidade”.

GRADUAÇÃO EAD E PRESENCIAL

O conselheiro do Conselho Nacional de Educação, professor e sociólogo Luiz Roberto Liza Curi, abordou na sua apresentação os “Critérios para credenciamento das escolas para cursos de pós-graduação em EAD e presencial”, afirmando que um legado positivo da pandemia para as educações superiores foi a geração de novos processos de aprendizado e superação do preconceito em relação a educação remota. "Obviamente, não podemos considerar que depois da pandemia temos um passado na nossa frente, não dá para querermos voltar para 2019, temos que ir para 2023, que terá um desafio enorme para uma educação superior que patinou durante décadas em políticas, procedimentos e ações conservadoras pouco criativas e pouco condizentes. A educação é a base do Estado, o que liga uma civilização”, enfatizou.

JUSTIÇA 4.0

No segundo painel, palestraram o juiz auxiliar do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e juiz de direito do TJRJ, Fábio Porto, e o presidente do Fórum Permanente de Justiça Digital da EMERJ, desembargador Nagib Slaibi Filho. “A Justiça 4.0 se refere ao momento em que toda essa evolução tecnológica, que avança de uma forma rápida, impacta diretamente no Poder Judiciário”, pontuou.

O desembargador Nagib Slaibi Filho falou a respeito das novas perspectivas referente às mudanças das avaliações judiciais: "A divisão de competência entre Justiça e órgãos judiciais é mera forma da distribuição de trabalho. Seu ofício é humanista levando em conta a dignidade das pessoas, que predomina desde o século XVI”.

Após as conferências foi divulgada a “Carta do Rio”, principal documento do encontro, que delibera sobre as metas político-didático-pedagógicas para os próximos anos.

Assinaram a carta o presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (COPEDEM), desembargador Marco Villas Boas, e a diretora-geral da EMERJ, desembargadora Cristina Tereza Gaulia, e os demais representantes presentes no evento. O objetivo do documento é implementar uma governança digital que promova a dignidade humana e os direitos fundamentais.

LEIA A ÍNTEGRA DA CARTA DO RIO 

(Com informações do Copedem)

 

 

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