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ENCONTRO | Psicólogos e assistentes sociais discutem sobre atuação profissional no Judiciário

30/08/2018

Psicólogos e assistentes sociais do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) reuniram-se nesta quinta-feira (30), no auditório do Fórum de São Luís, para discutir sobre as possibilidades e limites de atuação profissional no âmbito do Judiciário.

Na abertura do encontro, que prossegue até sexta-feira (31), o diretor da Escola Superior da Magistratura (ESMAM), desembargador Paulo Velten, ressaltou a importância do trabalho dos analistas judiciários destas áreas especializadas na resolução de conflitos judiciais, principalmente nos processos que envolvem a garantia dos direitos de crianças e adolescentes. A diretora do Fórum, juíza Diva Maria de Barros Mendes, tanmbém prestigiou o evento.

A conferência magna foi proferida pela analista Aurea Satomi Fuziwara, servidora do TJSP, doutora em Serviço Social e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ética e Direitos Humanos da PUC-SP, que abordou sobre as perspectivas atuais de atuação de ambas as áreas, destacando que a realidade exige mais clareza nas formas de contribuir com o judiciário.

Na segunda parte do evento, o psicólogo judicial do TJSP Sidney Kiyoshi Shine, traçou um panorama do trabalho no campo da psicologia forense no Brasil, a partir de sua experiência e de estudos presentes na literatura nacional e internacional.

“É grande o desafio de contribuir com uma instituição que tem a função de dirimir conflitos e cujo objetivo final não é garantir a saúde mental dos usuários ou clientes”, observou, ao comentar sobre as conexões entre o Judiciário e a psicologia.

Mestre e doutor em Psicologia, com experiência na avaliação psicológica em contexto forense, psicanálise, laudo e perícia em Vara de Família, Shine destacou que o trabalho dos psicólogos alcançou maior abrangência diante da importância que a proteção da criança assumiu nas últimas décadas, principalmente após a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

“O desenvolvimento infantil e a proteção do melhor interesse da infância prevalecem nos processos em que crianças e adolescentes aparecem como protagonistas. Isso faz com que magistrados e a sociedade entendam a colaboração efetiva do trabalho dos profissionais dessas áreas no âmbito judicial’, pontuou.

Para que as categorias pudessem discutir suas especificidades, a temática foi subdivididida em minicursos nas respectivas áreas de atuação, coordenados pelos palestrantes convidados.

As atividades práticas dos subgrupos serão encerradas numa plenária, onde os participantes poderão fazer a avaliação do evento e possíveis encaminhamentos.

VEJA IMAGENS DO EVENTO, NO ÁLBUM DE FOTOS ABAIXO.

 

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