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Divisão Odontológica orienta sobre síndromes gripais e o atendimento odontológico

A odontóloga Taíssa Helena Martins Leite diz que o ideal é não buscar por atendimento odontológico quando se está com sintomas gripais

21/01/2022
Ascom/TJMA

A Divisão Odontológica inicia o ano de 2022 dando continuidade à campanha Saúde Bucal. A abordagem deste mês trata sobre "As Síndromes Gripais e o Atendimento Odontológico", com as dicas da odontóloga Taíssa Helena Martins Leite. A temática leva em consideração o aumento de casos de covid-19 e gripe no Estado.

Conforme orienta Taíssa Leite, quando os usuários apresentarem sintomas sugestivos de covid-19, positivarem em exames e apresentarem sintomas leves ou mesmo assintomáticos, bem como em casos de gripes sazonais, "o ideal é não buscar por atendimento odontológico eletivo e seguir as orientações dos órgãos sanitários de se manterem em isolamento".

A odontóloga explica que deve-se levar em conta a exposição do profissional de odontologia, uma vez que "o cirurgião(ã)-dentista e sua equipe auxiliar, durante os atendimentos clínicos, mantêm contato direto com a boca, a garganta e as vias aéreas superiores dos pacientes, principais vias de transmissão dos vírus que causam infecções respiratórias". Frente a essa realidade de contaminação no ambiente odontológico, a recomendação ao profissional é de adiar a consulta eletiva de um paciente que tem caso confirmado de gripe ou que tenha sintomas gripais, e encaminhá-lo para atendimento médico.

A profissional da Divisão Odontológica ressalta que essa orientação é constantemente reforçada pela Organization for Safety and Asepsis Procedures (OSAP), entidade internacional voltada à biossegurança, e pelo Center for Disease Control and Prevention (CDC), instituição dedicada à promoção de saúde e qualidade de vida através da prevenção e controle de doenças. "Essas instituições enfatizam também a importância de o profissional se abster de realizar atendimentos odontológicos se estiver com sintomas gripais", explica.

Taíssa Leite enfatiza, também, que as clínicas odontológicas do Poder Judiciário do Maranhão adotam as medidas de biossegurança exigidas pelos órgãos sanitários. Ela orienta que "frente ao cenário atual, a sugestão é que se desmarque a consulta odontológica eletiva em casos de sintomas gripais, mesmo que sejam leves". De acordo a cirurgiã-dentista, "o restabelecimento da saúde é tão importante quanto o cuidado com a saúde dos demais usuários do serviço e da equipe de trabalho". A odontóloga informa que o serviço odontológico estará disponível assim que a saúde do usuário se restabeleça.

PACIENTES COM SINTOMAS GRIPAIS EM SITUAÇÃO DE URGÊNCIA ODONTOLÓGICA

Os atendimentos de urgências odontológicas, segundo o comitê de Odontologia AMIB/CFO (AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira / CFO – Conselho Federal de Odontologia), devem se concentrar somente em alguns casos. A exemplo do gerenciamento de condições que requerem atenção imediata para aliviar dores severas e/ou reduzir o risco de evolução de um quadro inflamatório ou infeccioso agudo (como inflamação irreversível da polpa dentária, abscessos, infecções na área dos terceiros molares, infecções em áreas de extração dentária recente); dos casos de dor provocada por cáries extensas, por restaurações insatisfatórias, por fraturas dentárias e, ainda, dos casos de ulcerações na mucosa bucal.

"Nessas situações a recomendação é proceder o atendimento de urgência, mesmo que o paciente apresente sintomas gripais, com a ressalva de evitar ao máximo o uso dos equipamentos odontológicos que gerem aerossóis, se a abordagem clínica permitir", afirma a odontóloga, concluindo que "caso haja a possibilidade de o atendimento de urgência se 'restringir' inicialmente a uma prescrição medicamentosa para alívio da dor, seguida de monitoramento do paciente, essa deverá ser a primeira opção de abordagem do paciente com sintomas gripais".

 

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