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No último dia 18 de outubro, a aldeia indígena Bacurizinho, situada na Comarca de Grajaú, foi palco do primeiro casamento comunitário indígena no município. O evento teve a participação de 20 casais e a celebração considerou a preservação e a valorização das tradições indígenas da região. 

Juíza Nuza Maria oficializando a união do casal mais jovem

A juíza Nuza Maria Oliveira, titular da 2ª Vara de Grajaú, foi responsável por presidir os trabalhos da cerimônia civil. Ela destacou a importância da iniciativa para a Comarca e teve o reconhecimento do papel desempenhado pelo Judiciário na promoção da inclusão social e na defesa dos direitos dos povos tradicionais.

“A realização desse casamento é representativo não apenas para o município, mas para os povos indígenas e, em especial, para os vinte casais que puderam regularizar formalmente suas uniões. Simboliza um marco no fortalecimento dos direitos matrimoniais entre os povos indígenas, bem como garante a integração social. É o exercício de cidadania que contou com grande destaque da valorização cultural das comunidades”, disse a magistrada.

Entre as noivas e noivos, destaque para Marinista Bento Lopes Guajajara e Marcilino Clemente Guajajara, o casal mais idoso, que teve a união oficializada depois de mais de 20 anos de convivência. Já o destaque por ser o casal mais jovem ficou para Elson Garcia de Amorim e Jorneuza Gregório Porfírio Guajajara.

Casal com mais idade celebrou união seguindo costumes e tradições da etnia Guajajara

A cerimônia contou com a presença do prefeito de Grajaú, Mercial Lima de Arruda; da secretária municipal dos Povos Indígenas; Alessandra Bento Guajajara; e da cacique da aldeia Bacurizinho, Iara Marizê Lopes. Entre as lideranças indígenas presentes, também estava José Arão Guajajara.

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