Duas crianças, um menino de quatro anos, adotado por uma família da cidade de Araguari, Estado de Minas Gerais e uma menina de um ano, por um casal de maranhenses de Barreirinhas, encontraram um lar para viver, após processo de adoção por meio da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Luís. Uma terceira criança, um menino de três anos, retornou à sua família de origem.
O juiz José Américo Abreu Costa, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de São Luís, presidiu a audiência concentrada, da qual participaram o promotor de Justiça Rosalvo Bezerra de Lima Filho (39ª Promotoria de Justiça Especializada de São Luís) e o defensor público Joaquim Gonzaga de Araújo Neto e Tiago, supervisor da Casa da Criança “Menino Jesus”, do Tribunal de Justiça do Maranhão, que concluiu a adoção.
Uma professora mineira adotou o pequeno “F”, e fez questão de manter o nome de batismo da criança, que ganhou um irmão mais velho em seu novo lar. “Gerado no coração”, disse, feliz, em sua rede social, a mãe adotiva, que organizou uma recepção para o novo membro da família, homenageado com uma poesia de boas-vindas pela tia.
“Veio de longe. De uma tal ilha do amor. Que bela ilha. Que bela criança nos doou. De repente o nosso mundo por um sorriso acanhado se transformou. Dizem que esse fenômeno é mesmo coisa desse tal de Amor", diz os versos lidos na homenagem ao novo sobrinho "do coração", publicados na internet pela mãe.
CASA DA CRIANÇA
Antes do processo de adoção, as crianças estavam acolhidas na Casa da Criança "Menino Jesus", que prestou acompanhamento individualizado às crianças e as preparou para serem adotadas, auxiliando na transição para as novas famílias e organizou a despedida da equipe da casa. O menor dos meninos também frequentava a Creche “Judith Pacheco”, em tempo integral.
A equipe multidisciplinar dessa instituição celebra cada processo de adoção de criança saída da casa, onde estão acolhdias, atualmente, nove crianças, sendo que dessas, somente 4 estão disponíveis para a adoção.
O supervisor da Casa da Criança, psicólogo Thiago do Nascimento Ribeiro, informou que foi feito um trabalho integrado pela equipe disciplinar, para acompanhar as etapas do processo de adoção, fazendo o acompanhamento individualizado, respeitando seu emocional e suas particularidades, de forma única. Para o supervisor, a saída das crianças da casa pela adoção representa mais do que um ato legal. “É a construção de novos lares familiares”, disse.
APOIO
Com o apoio da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do maranhão, presidida pela desembargadora Francisca Galiza, a direção da casa conseguiu hospedagem para a estada da família mineira em São Luís, durante a entrega da criança.
“A Coordenadoria foi fundamental na articulação entre a Casa da Criança, a 1ª Vara da Infância e Juventude e os diversos atores do sistema de garantia de direitos. Além disso, trabalha para implementar políticas públicas que agilizem os processos de adoção, reduzindo o tempo de permanência das crianças em instituições de acolhimento e priorizando sempre o direito à convivência familiar”, ressaltou o supervisor.
Assessoria de Comunicação
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